Esse zuêro só pode tá de brincadeira! Qual o critério utilizado pras postagens? Até agora, duas análises, sendo que a última foi há um mês e de um jogo do Estadual. Bem... eu explico e a resposta é simples: isso aqui é meu, minha mania de gente doida de conversar sozinho, porque ninguém nunca vai achar, muito menos ler esse bagulho. Por isso, eu pensei em fazer um comparativo entre os programas do Rafinha e do Danilo, passar a receita fresquinha e afrescalhada de mousse de cereja, que concebi recentemente, escrever sobre a Marcha dos Fascistas sem Deus da Família com Deus ou redigir um texto argumentativo sobre qual a posição correta do rolo, no porta papel higiênico. Mas, resolvi falar sobre o jogo de hoje. Então, para regozijo de ninguém além de mim, segue a análise, jogador ou quase a jogador, de mais um épico episódio da grandiosa história do mais querido do Cosmo.
Felipe - Fez o dele. Mas onde tem jegue (isso mesmo, sem efeito riscado!) no lugar de um zagueiro, goleiro é quem menos tem culpa.
Samir - De regular para mais. Tem tanto crédito, que escorrega num dia, falha no outro e continua inquestionável. Posicionamento é seu forte e isso ficou bem evidente hoje.
Wallace - Não tem sido o mesmo de 2013, mas também não merece ser detonado. Foi regular, sem mais. Vamos deixar as porradas pra quem merece.
João Paulo - Ainda não é esse. E eu vou contra a maré, ao gostar desse cara. Não corro o risco de apanhar na rua, porque só assumo isso nesse ignoto e semi-abandonado Blog. A torcida o rejeita com todas as forças, tanto que um gol e uma bola na trave contra a Cabofriense, no último passeio jogo, não aplacaram tanto ódio. Mas vejo no JP (intimidade não, é preguiça mesmo) uma qualidade rara de passe. Que ele é fraco defensivamente, é! Mas eu ainda acho que o erro foi do especialista em rugby que disse: "Esse menino vai dar um bom lateral esquerdo!". Hoje, não comprometeu lá atrás, se movimentou bastante e fez uma bonita jogada de efeito no início do jogo, numa troca de passes com direito a trivela, que o Muralha tratou de estragar com seu estilo peculiar de tocar a bola para jogadores imaginários.
Welinton - Enfim, chegamos! Vou me afastar do computador para reunir toda paciência que eu puder. Voltei! Quando todos acreditávamos que nada mais havia que este rapaz pudesse fazer para aumentar a ojeriza é isso aí, uma "ojeriza" no meio da cara! da torcida para com ele, ele insiste em ser o Welinton e nada pode ser mais horrível que isso. Ah, pode! O Welinton jogando na lateral direita. Isso é castigo demasiado é, demasiado! Eu uso palavras alienígenas até para torcedor do Fluminense. O jogo começou e eu já me perguntava o que fizemos para merecer isso. Ele vinha tentando estragar tudo, para não fugir ao seu feitio. Agarrou jogador dentro da área e jogou no chão, mas o árbitro não foi na dele. Eis que nosso "jênio" patenteia a marcação do leão marinho, resolve brincar de boliche humano, encarna o espírito de um rolo de macarrão e derruba o atacante do Ah le lek Emelec na área, dessa vez de forma clara e convincente. O juiz marcou, Welinton sentiu-se com o dever cumprido. Bem, se já é duro ser torcedor nessas horas, como deve ser ruim ser o Felipe e ter que temer não só o perigo do time rival, como o do próprio time!
Amaral - Não é bem um Willians, mas também corre, gruda, desarma, erra passe pra caramba!, tudo como manda o roteiro de um volante.
Muralha - Esse ainda vive uma crise e às vezes não sabe bem se é um volante, um meia, se joga futebol, se é do Flamengo, qual o seu nome, ou quem são aqueles três outros jogadores, além dos 10 companheiros, que surgem onde ele costuma dar seus passes mediúnicos. Saiu no início do 2º tempo, tão desorientado com a mudança, quanto estava durante toda a partida. Chamou o Jayme de mamãe e foi sentar-se no banco.
Gabriel - Perdidinho em campo. A maior parte do tempo, nem notei que estava lá. Por isso, nem sei o que comentar. Tenta de novo, Gabriel!
Everton - Como é bom ter o menino do R1 travado na equipe! Tá sempre numa vibe alucinada. Pelos lados, pelo meio, cruzando, como no lance do pênalti, desarmando, brigando pela bola... nunca se omite ou cochila.
Paulinho - Se é bom ter um velocista onipresente no time, ter dois é muita doideira! Juro que chego a ver dois Evertons e três Paulinhos em campo. Já que correr é seu ofício, então vamos ao que ele fez de novidade: três finalizações. Tentou uma vez por cobertura, outra vez de cabeça, com a mesma ineficiência. Na terceira, meteu o desfibrilador nos peitos do corpo rubro-negro que jazia sobre o leito da Libertadores. O monitor cardíaco apontava situação muito crítica, até que nos acréscimos do 2º tempo, pra acabar com aquele 1 x 1 angustiante, Paulinho restabeleceu os nossos batimentos. A chama da esperança não se apagou.
Alecsandro - Continuo destacando como maior virtude do Alecgol, fazer o que o Brocador não faz. Gols! Tô zuando, calma! Ele sabe ser um autêntico pivô. Se preciso alternar e fazer as vezes de um segundo atacante, ele se reposiciona, arma, se apresenta, mas acima de tudo, não nega fogo. O Welinton deles meteu a mão na bola, ignorando a precisão do chute de Alecsandro, que fez nosso gol de pênalti, no início da partida.
Chicão - Parece que faz muito com bem pouco. Ficou por curto tempo em campo, mas se fez notar. Continuo querendo vê-lo em outra posição. Deixem que Paulinho e Everton corram por ele, mas permitam que ele jogue mais vezes.
Recife - Senhor, o que foi aquilo? Como um raio devastador, ele entrou pra esculhambar. Fez o que o Muralha não conseguiu. Errou dois passes no mesmo lance, um deles resultando no gol de pênalti do Ah, Moleque! Emelec. Depois desse jogo, sugiro jamais combinar Welinton e Recife. Essa mistura pode ser letal.
Negueba - E não é que o Forrest Gump rubro-negro aprontou de novo? Fora a competição com os outros maratonistas para saber quem corre mais, ele deu uma assistência, que Xavi, Xabi Alonso e Iniesta nenhum botariam defeito. Bola redondinha, na medida, para Paulinho empurrar pro gol.
Jayme - Jaymão, não maltrata quem tanto gosta de você. Welinton de lateral, nunca mais. Nem de zagueiro, roupeiro, massagista, manobrista... e deixa o Recife amadurecer um pouco. Afaste-o do Welinton das más influências e dê outra chance ao menino, mais pra frente.
Pois é, galera imaginária, igual aos companheiros do Muralha, estamos vivos e mais esperançosos que em qualquer outro momento. Não tem motivo pra surpresa no Maraca. O mais difícil, já foi. Samir, deixe pra mostrar seu talento de patinador em outro momento. João Paulo, larga de ser tosco, senão vai ficar difícil continuar te defendendo. Paulinho e Everton: run, run, run! Resto do time: façam o básico e esqueçam aquele Workshop ministrado por Wallace, Amaral e Muralha, sobre como dar passes a longa distância com efeito e precisão.
Então, já que eu não analiso derrota ou empate, nem vitória, quando o sono é maior mais uma vez, meu desejo é que você comemore saudável, temperante e moderadamente e não se contente com um lugar que não seja o seu, o nosso; que seja incompatível com a glória de ser um Torcedor Flamenguista.
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